Empregada doméstica é presa suspeita de ter envolvimento em latrocínio de mecânico em São José dos Campos
04/07/2025
(Foto: Reprodução) Mulher chegou a ser presa no final de junho, mas foi liberada pela Justiça. Nesta sexta-feira (4), a mulher foi presa novamente, após a Polícia Civil encontrar novos indícios da participação da doméstica no crime. Casal suspeito de participação em latrocínio é preso
Uma mulher que trabalhava como empregada doméstica foi presa pela Polícia Civil nesta sexta-feira (4), suspeita de envolvimento na morte de um mecânico durante uma tentativa de assalto em São José dos Campos (SP).
Rafaela Cristina Rodrigues de Siqueira foi presa em cumprimento a um mandado de prisão temporária contra ela. Ao g1, a defesa dela afirmou que "irá aguardar as investigações e que demonstrará que Rafaela não tem uma participação efetiva no crime".
O crime aconteceu no dia 18 de junho, quando o mecânico Marcílio Aparecido Severiano, de 46 anos, foi baleado e morreu ao tentar proteger a esposa durante uma tentativa de assalto dentro de casa. Outros dois homens foram presos pelo crime ainda no mês de junho - leia mais abaixo.
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No dia 24 de junho, a empregada doméstica, que trabalhou na casa da vítima, chegou a ser presa com o namorado, diante da suspeita de envolvimento no latrocínio, mas acabou sendo liberada pela Justiça.
Na ocasião, a Polícia Civil informou que a empregada doméstica foi "responsável por fornecer informações sobre a condição financeira das vítimas, visto que já havia trabalhado na residência".
"Diante de novos elementos que apontam seu envolvimento direto no latrocínio, a Polícia Civil representou pela prisão temporária da suspeita, medida deferida pelo Poder Judiciário. Após diligências para localizar seu paradeiro, a prisão foi cumprida nesta data", informou a polícia.
A suspeita sobre a participação da mulher no latrocínio surgiu porque os assaltantes foram direto até o local onde a família guardava objetos de valor.
"Os autores quando chegaram na casa teriam ido direto a esse local, que não era um local comum, era debaixo de uma cômoda", contou o delegado Diego Amaral ao g1 na semana passada.
Ainda segundo a polícia, na primeira vez que foi presa, a mulher admitiu ter comentado com outras pessoas que a família era financeiramente estável. Ela, no entanto, negou que o comentário tenha motivado o crime e afirmou que não teve participação no assalto.
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